LOST: O Início do Fim

Estamos oficialmente de volta à ilha e exatamente de onde paramos. Foi como se os intermináveis meses entre um episódio e outro nunca houvessem existido. E estamos também de volta ao futuro. The Beginning of the End abriu com uma já incrível revelação: Hurley é um dos 6 (e tão somente 6) sobreviventes do acidente com o vôo 815 que deixaram a ilha! Eles viraram celebridades do mundo moderno e escondem um (aparentemente) terrível segredo, que ainda não sabemos qual é. Afinal, Hurley viu mesmo Charlie naquela loja de conveniência? Por que os fatos são tão incólumes e qual é o verdadeiro interesse da Oceanic Air nisso tudo? Passaremos uma temporada inteira tentando descobrir.



Na ilha a divisão de poderes e interesses ficou cristalina: de um lado Jack representando o desejo racional dos sobreviventes e a desesperada vontade de saírem dali e, de outro, Johnatan Locke personificando a crença e a natureza de auto preservação do ser humano. Podemos condenar os ateus e fiéis que se debandaram para cada um dos grupos? Claro que não. Ao mesmo tempo em que a possibilidade de resgate fica praticamente tangível, o medo inerente do desconhecido desperta e nasce o dilema: para onde ir? Afinal, apesar de ainda oculta, a ilha virou o lar dos sobreviventes e o tal "barco de Naomi que não é o da Penny" é a nova incógnita.



Estamos novamente perdidos. A palavra que resume a volta de LOST é “equilíbrio”. Vimos isso ao longo de todo episódio: nas atuações concisas (especialmente de Jorge Garcia, redimindo-se completamente), no destaque conferido aos personagens principais e até mesmo nos flashfowards que foram direto ao ponto a cada inserção. Aliás, o highlight da noite correu exatamente quando vimos o inesperado encontro entre Hurley e Charlie (que assombra a mente do gordinho) e a cena final com Jack: “nunca diga nunca”. Eles precisam voltar e isso é apenas uma questão de tempo. Eu já voltei, e aplaudindo de pé.


Fonte: ig

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